A repercussão de Olho de Boi no 35o Festival de Cinema de Gramado:
"Hermano Penna fez um filme rigoroso, com alta qualidade de imagem e som. A fotografia de Uli Burtin é maravilhosa. Não é de cartão-postal. Há aspereza nessa visão de mundo que transpõe a tragédia grega para o interior de Minas, para o interior dessa igreja em ruínas na qual o Cristo caído da cruz e com os olhos raspados, como se estivesse cansado de ver o espetáculo da miséria humana, produz ressonâncias complexas" (Luiz Carlos Merten, jornal O Estado de São Paulo, 15/08/07)
"Entre os filmes de ficção, uma ótima surpresa: Olho de Boi, de Hermano Penna, filme ao mesmo tempo enxuto e ambicioso, centrado no embate entre dois peões de uma fazenda, no interior do país, que buscam algum sentido para suas vidas" (Marcelo Janot, site Críticos.com, 15/08/07)
"É preciso dizer que a fotografia de Uli Burtin é linda e que o trabalho dos atores Genézio de Barros e Gustavo Machado em recriar trejeitos e sotaque sertanejos merece ser aplaudido" (André Miranda, jornal O Globo, 15/08/07)
"Com uma fotografia virtuosa do alemão Uli Burtin e uma bela música do Duofel, beneficiado pelo entrosamento da dupla de atores Genézio de Barros (excelente) e Gustavo Machado, o longa confirma o talento de artesão de Penna. Como em seu memorável Sargento Getúlio – kikito de melhor filme em 1983 – o diretor faz uma espécie de huis-clos a céu aberto, com dois personagens medindo forças no sertão, cuja grandeza paradoxalmente sufoca. Um dos trunfos dramáticos do filme é já iniciar com Modesto (Genézio) e seu afilhado Cirineu (Gustavo) no limite da tensão, preparando a tocaia que vai matar o suposto amante da mulher do mais velho" (Roger Lerina, jornal Zero Hora, 15/08/07)
sexta-feira, 1 de agosto de 2008
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